Há uns dias tinha falado deste escritor mexicano(Juan Rulfo) a propósito de outro conto dele( Pedro Páramo) e da surpreendente descoberta dos textos e do escritor. Como gostei do primeiro acabei por ler outros contos onde estava este Galo de ouro. Inúmeras coisas me ocorrem agora que terminei a sua leitura, mas a única que de facto que me parece pertinente é o pensamento que, de alguma forma, me faz lembrar a Pérola do Steinbeck, porque da mesma forma que o Ruanito se afastou do essencial porque possuía uma pérola, também o protagonista desta história se perdeu no destempero do lúdico, da ganância, mas de uma forma intimista e que nos faz pensar seriamente, nas prioridades da vida, na valorização do que não é valorável; no vazio ,no sentido, na vida, na morte. Em suma: no Ser Humano.