O tatuador de Auschwitz
Torci o nariz (interiormente) quando abri o bonito embrulho e vi o livro. Não sou muito de livros de modas, menos ainda de histórias demasiado exploradas. Reconheço a importância do tema, dedico e dediquei muitas horas a pensar nele, mas gosto de histórias improváveis, gosto de uma certa ginástica mental quando leio.
Ainda assim abri, li a primeira página e a segunda e pronto já estava presa na história. Não sendo surpreendente é muito bem contada e faz-nos acreditar que, de facto, as histórias de amor, aquelas de verdade, realmente existem. Essas são aquelas que conseguem ser superiores à morte e que nos deixam despertas para pequenas coisas, que são mas tão profundas e que por vezes não as queremos ver.
Auschwitz, aqui, é lembrado para além de um espaço onde as maiores atrocidades foram cometidas, como um local de amor, amizade e altruísmo.
Há coisas que ficam tatuadas para sempre, os números são apenas um pormenor...