03
Nov16
A mãe... um livro...
fashion
Russo, jeitoso(a acreditar nas fotos que circulam na net) escreveu um dos livros que mais me enterneceram.
Gorki escreveu a Mãe em 1907 e é, para mim, uma das mais brilhantes estórias de revolta, mas simultaneamente de esperança. Tudo estava mal: a pobreza, a imundice, a fome.
Um grupo de jovens, no qual se destaca Pavel, decidem revoltar-se contra essas condições. Até aqui nada de novo, não fosse o facto de existir por detrás destes jovens, a mãe de Pavel que é, segundo creio, a personificação da força, da luta, do ser paciente e da presença constante na vida do filho.
Pelágia sente-se a mãe de todos os revolucionários, a mãe da revolução. Neste aspecto, Gorki estabelece um curioso paralelismo entre o amor maternal e uma espécie de amor universal que comanda a mente e a acção destes revolucionários; uma espécie de “amor ao próximo”.
O que torna Pelágia uma grande mãe é todo o percurso que é contado no livro e que faz, desta obra, uma das mais interessantes que li. Recomendo, recomendo!!!