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Fashion in the bag

Fashion in the bag

09
Mar17

Os dias especiais

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(imagem retirada da net)

 

 

Um dia destes disse-me um amigo: Temos sempre dois caminhos, ou somos felizes com o que temos ou ficamos infelizes por não termos o que queremos ter.

Fiquei em silêncio a beber cada uma das palavras e a pensar na dimensão daquilo. Hoje é dia diferente, por muito que diga que não. Todos temos dias diferentes. O ponto, pegando nas palavras do meu amigo, é que podemos fazer com que todos os dias sejam diferentes ou podemos ficar à espera que um dia diferente chegue. Basta pouco para que o dia seja, o dia, e os outros dias, sejam os dias. Escutem o vento que passa entre as árvores, bebem cada azul de céu como senão houvesse mais céu. Escutem, andem, gritem. Abracem muito, sempre! Vivam!!

01
Mar17

Os comprimidos da felicidade

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 (imagem retirada da net)

 

Nos últimos dias tenho pensado no número absurdo de pessoas que conheço e que estão a passar, ou já passaram, por depressões. A maioria delas têm (felizmente) a capacidade tanto económica, como de discernimento para procurar ajuda e  tratarem-se.

No entanto, não é fácil identificar uma depressão e actualmente tende a  confundir-se a tristeza com depressão. É o mundo da felicidade forçada e da ingestão dos comprimidos da felicidade este, em que vivemos.

Alguém que perdeu  quem ama, tem de estar triste, é normal, é humano e só seria estranho era se isso não acontecesse. Quem está desempregado, doente, tem de estar triste, não há vergonha nisso. E não são os comprimidos que resolvem estes estados de alma. A resolverem alguma coisa é apenas o proporcionarem a ilusão que o fazem.

Dizia Schopenhauer que: “Precisamos em todas as épocas de uma certa quantidade de desvelo, sofrimento ou carência, como um navio precisa de lastro para manter seu curso correto.” A tristeza é, por conseguinte, algo inerente ao ser humano e necessária para se atingir profundidade interior. Claro que é melhor estar feliz e alegre, mas nenhuma felicidade dura sempre, até porque há tristeza na felicidade(ou para se atingir a felicidade). Mas a sociedade não está preparada para isto. Ninguém tem paciência para pessoas que estão tristes, que choram... dá trabalho estar triste, e é uma embate muito grande consigo próprios.

Queremos apressar as coisas, queremos colocar LOL em todas as notícias, imagens e fotos, queremos mascarar a tristeza com caras de falsa felicidade. É mais fácil.

Um comprimido que dê alegria e não permita a tristeza parece, à partida, a solução ideal, mas será mesmo?

Não deviam as sociedades e todos nós procurar outras soluções que não apenas a dos comprimidos? Não se devia entender a tristeza de outra forma?

Outro dia falarei sobre a depressão...

 

29
Set16

O Outono, a espera e a perda da felicidade

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 O Outono chegou anunciado pelas folhas amarelas, pelo Sol envergonhado e pelo vento que se agitava de manhã. Vestiu as calças que mais gostava, uma camisa branca e uns brincos da mesma cor. Olhou-se ao espelho, passou a escova pelo longo cabelo e sentou-se à espera. Convenceu-se que a felicidade chegaria quando o Outono viesse. Escolheu a roupa cuidadosamente, animou-se  e esperou.

Ao seu redor as árvores vestiam-se de flores, os pássaros dançavam, a neve vestia a janela de branco, tal qual uma noiva e ela nada via ou sentia.  Sentada,esperava e perdia, todos os dias perdia.

A espera durou vários anos sem que ela se movesse ou trocasse de roupa. Chegou um tempo em que se apercebeu de que já não conseguia mexer-se e tudo em si estava transformado. Olhou ao redor e não lhe ocorreu a razão porque tinha estado tanto tempo ali. Tentou levantar-se para observar uma joaninha que pousara no parapeito, mas não conseguiu, empenhou-se em sentir se era noite ou dia, mas era tudo tão igual que não percebia a diferença.

Um dia, daqueles dia em que no céu se arrumam as cadeiras, ela caiu no chão: a espera tinha acabado. Era Inverno, e ela tinha perdido a felicidade, sem nunca perceber que a tinha encontrado...

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